O New Tucson é uma nova edição do Tucson, certo? Errado. Acredite, o SUV lançado durante a semana em Florianópolis nada tem a ver com o "avô", que continuará sendo fabricado e vendido a R$ 70 mil. O "neto" custa até mais que o dobro: de R$ 138,9 mil a R$ 147,9 mil.
Parte da diferença está no motor. A Hyundai trouxe o inédito 1.6 turbo, com 177cv a 5.500rpm e 27kgf.m entre 1.500 e 4.500rpms. Destaque ainda para o câmbio de sete marchas e dupla embreagem. Movido só a gasolina, o veículo traz importantes itens para brigar com nomes como o Compass, embora seu preço seja semelhante ao modelo da Jeep com tração 4x4, a diesel.
Ar-condicionado bizone, rodas aro 18, chave presencial, central multimídia com tela de 7 polegadas e espelhamento de smartphones, sensor crepuscular, retrovisores com desembaçador, bancos do motorista e do passageiro com regulagens elétricas e controles tecnológicos. O pacote é semelhante ao dos principais rivais, assim como o espaço interno. A grande falha dos coreanos foi esquecer o sensor de estacionamento ao menos no para-choque traseiro.
No teste, o veículo mostrou ótima suspensão – a traseira tem amortecedores pressurizados a gás e dupla ação e surpreende positivamente em buracos. O ponto alto é o casamento entre motor e câmbio. Porém, se isso vai convencer fãs de SUV a investirem o dobro do valor do velho Tucson, é outra história.
O consumo é de 9,8l (cidade) e 12l (estrada), e o tanque de 62 litros garante ótima autonomia ao veículo montado em Goiana (PE). A Hyundai chega a cinco SUVs: além dos Tucson, tem Creta, ix35 e Santa Fé.