O costume é antigo e chegou a ameaçar a segurança da Ponte das Artes, ao lado do Museu do Louvre. A colocação de milhões cadeados por casais e o fechamento dos mesmos com a chave jogada no Rio Sena celebraria em Paris o amor eterno e a união indissolúvel.
Após a proibição na Pont des Arts, cuja estrutura metálica facilitava a fixação das peças, o que aumentava estupidamente o peso, outra ponte, próxima à Catedral de Notre Dame, passou a ser usada para as juras de amor. Já era tarde para determinar um só lugar.
Ao longo do Rio Sena, qualquer lugar é propício para os apaixonados do mundo inteiro fecharem seus cadeados. Basta haver uma ponta de cabo, uma alça, um elo de corrente e se forma algo semelhante a um enxame de abelhas. É o amor.
Os homens da seleção feminina de vôlei
Quem vê um treinamento da equipe feminina de vôlei do Brasil estranha. Há praticamente um time inteiro de homens treinando junto com as mulheres, recebendo, levantando e atacando sob as orientações de José Roberto Guimarães. Em Paris, são quatro os jogadores não-profissionais, contratados desde a preparação em Saquarema, pela Confederação Brasileira de Vôlei para servirem como "sparrings" das jogadoras.
Fábio, Fabiano, Márcio e Thiago participam dos trabalhos coletivos com o objetivo de imprimirem mais força nos golpes, principalmente de ataque. A eles são dadas também as funções de simularem da maneira mais fiel possível às características individuais de jogadoras adversárias. Em conversa com Zé Roberto, cada um assume uma nova identidade esportiva, imitando nomes como a italiana Egonu, a sérvia Boscovic ou a japonesa Nishida, entre outras.