O fracasso colorado diante do Sport Recife teve componentes individuais incontestáveis que começam com a falha e a expulsão de Uendel, passam por uma entregada de Rodrigo Dourado e culminam com o erro de postura e a parada absurda de Marcelo Lomba e dos defensores. Feito o estrago, o saldo foi uma derrota improvável e comprometedora na tabela, ainda que a condição de líder esteja preservada. O Inter, porém, já vinha ensaiando tal situação.
Para qualquer correção visando o jogo contra o Vasco, há um retrospecto a ser estudado e urgentemente corrigido. Após a brilhante vitória sobre o São Paulo na goleada de 5 a 1, veio o Gre-Nal. Se o resultado foi de vitória no clássico, e com o sabor da redenção de quem estava num jejum de quase três anos, a atuação não foi igual à do Morumbi. Até se falou que o empate seria justo.
Passada uma semana, outro triunfo importante aconteceu, sobre o Bragantino. Mais uma vez o desempenho deixou a desejar e, desta vez, a equipe dependeu de defesas milagrosas de Marcelo Lomba. Seguindo seu caminho, os colorados interromperam a série de vitórias no empate com o Athletico-PR, em Curitiba.
O jogo contra o Sport foi apenas mais um degrau abaixo trilhado pelo time de Abel Braga. Não teve desempenho, a equipe errou como nunca e cedeu em casa o resultado. Foi a vez da tabela ser alvejada com a diminuição para um ponto da vantagem sobre o Flamengo.
O que aconteceu contra os pernambucanos seguiu um decréscimo progressivo de produção que vem sendo notado há cinco jogos e passava escondido pelos resultados e pela liderança. Frear esta curva é uma necessidade premente contra o Vasco, não importando se o time carioca está ou não desesperado por pontos para não ser rebaixado.
O Inter precisará ser melhor do que ele próprio, seja pela execução tática, pelos desempenhos individuais ou pela atitude emocional.