Mesmo que Tite goze de estabilidade no cargo de treinador da Seleção Brasileira, há muito o nome de Renato Portaluppi é citado como um possível ocupante do cargo no futuro. Tal hipótese se deve ao desempenho gremista nos últimos anos, à proposta de futebol ofensivo pregada e executada por Renato e pelo protagonismo natural e ambicioso do comandante tricolor que cativa torcedores e analistas. Surge porém, um novo nome para rivalizar com o técnico do Grêmio, o português Jorge Jesus.
Ser técnico do Flamengo, atingir o sucesso alcançado em poucos meses com desempenho, resultados e futebol vistoso, encantando a todos os que hoje discutem as posturas tímidas da Seleção, renderá, com justiça, a Jorge Jesus pelo menos a pergunta "Por que não?" quando se fala que Tite deixou de ser unanimidade.
Finalmente surgiu um caso de estrangeiro que preenche os requisitos para ser treinador do Brasil. Pode que isso só venha a ocorrer depois da Copa de 2022, torçamos que com um título conquistado pelo atual treinador, mas o nome do português já pode fazer parte das especulações e sugestões, como Renato já fez e segue aparecendo.
Tudo está a favor de Jorge Jesus. O Flamengo segue sendo um tambor brasileiro, mesmo que a CBF esteja menos carioca do que em outros tempos. Seu time joga da maneira que todos gostariam que a Seleção Brasileira atuasse e que Tite já conseguiu fazer jogar, mas parece ter perdido a receita nas últimas partidas. Além disso, gerencia bem e com pulso firme um grupo de jogadores com peso de seleção e mostra um desprendimento de vícios inerentes à cultura nacional das relações, seja com dirigentes, com imprensa ou mesmo com a torcida.
O melhor para o Brasil ainda é que Tite siga seu trabalho, que seu time recupere desempenho e resultados e que cheguemos para o título em 2022. Há, porém, uma nova resposta para quando se perguntar: trocar por quem?