Estão suspensas as vaias ou contestações a Odair Hellmann no Beira-Rio. Os colorados que vinham sendo os mais críticos contra o técnico, capitularam, pelo menos momentaneamente. A vitória sobre o Nacional-URU foi incontestável, tranquila e com pitacos de facilidade. O Inter fez por onde, superando um oponente nitidamente inferior.
Se há reparos a se fazer na atuação do Beira-Rio, ficam por conta da ausência de gols. A superioridade em volume de jogo merecia um escore mais dilatado. Houve desperdício, algo que nada significou contra os uruguaios, mas que pode ser fatal nas próximas etapas das Copas.
Nico Lopez bem que tentou, mas seu jejum de mais de 1,5 mil minutos virou preocupação para Odair. O que sustenta, e com boa dose de razão, o uruguaio mo time é seu comprometimento. D’Alessandro ditou o ritmo e foi a grande individualidade em campo, mesmo que Rodrigo Moledo tenha feito o gol e mantido-se como absoluto numa defesa que pouco foi exigida.
O Inter tem uma boa receita para os próximos compromissos de mata-mata: jogar como contra o Nacional e acrescentar os gols que não fez. Os uruguaios escaparam de uma goleada. De dissabor ficou a lesão de Rodrigo Lindoso. Sem ele e o xará Dourado, a vida complica, e muito.