
Foi uma travessia tranquila a que fez o Inter até as quartas de final da Libertadores. Tão tranquila que o narrador do canal Fox Sports aqui em Assunção, narrou o jogo com certo enfado. Parecia louco para que a noite acabasse logo. Tudo isso só aconteceu porque o Inter foi de uma supremacia absoluta sobre o Nacional-URU.
Principalmente, neste jogo de volta. O gol de Moledo aos 16 minutos de jogo, liquidou com a questão. Completavam o cenário do Beira-Rio 48.530 pessoas, quase todas rugindo para empurrar o time. A vitória veio de forma natural, sem qualquer traço de drama ou se tensão além daquela protocolar de qualquer confronto de mata-mata.
Regido por D'Alessandro e tendo noites seguras de seus zagueiros e laterais, o Inter administrou a partida e a teve sempre sob seu controle. Nico, mais uma vez, passou em branco e esta é uma questão que precisará ser resolvida logo. Os confrontos que virão nas Copas serão duros e não permitem espaço para a crise existencial de um atacante importante como ele. O gol em impedimento ajustado e flagrado pelo VAR resolveria sua angústia.
Ficou do Nacional a certeza de que Odair Hellmann encontrou equilíbrio e solidez no seu time na hora decisiva. O que a torcida percebeu. E isso é uma vantagem e tanto nesta hora em que o campo começa a separar candidatos de participantes.