Pareceu tudo combinado entre Renato Portaluppi e Odair Hellmann. Ambos tiveram escolhas pontuais em suas equipes que colocaram a dupla Gre-Nal nas semifinais da Copa do Brasil. Os gols e as atuações destacadas de Alisson, para o Grêmio, e Patrick, para o Inter, fizeram com que os críticos — e não foram poucos — trocassem as ácidas previsões pela vibração pela classificação ou por alguns comentários de reconhecimento.
Renato tem mais estofo. Bancou uma formação com a experiência e a capacidade de recomposição de Alisson contra um anseio pela juventude e a impetuosidade de Pepê. Odair, por sua vez, ainda tratado como um novato pelos próprios colorados, ouviu muita coisa contrária à escolha por Patrick em detrimento de Nonato.
Coube ao tricolor também manter André no comando do ataque. O colorado tratou de ousar durante a partida, colocando atacantes nos lugares de laterais. Nada deu errado para ambos.
Ninguém falou em ameaças ao cargo do técnico gremista em caso de insucesso contra o Bahia, mas já se uniam os comentários negativos aos feitos pelo desempenho ruim no início do Brasileirão.
Já pelos lados do Inter, o que se falava era em troca imediata de comando em caso de derrota no confronto com o Palmeiras. Deu tudo ao contrário das previsões pessimistas e os comandantes saíram das quartas-de-finais como os maiores vencedores, acima até dos atletas que escolheram e que definiram os jogos.