Está mais fácil do que nunca dizer que o Gre-Nal do próximo domingo (14) não tem favorito. Os jogos da Libertadores deste meio de semana criaram um ambiente de empolgação para os dois lados, sem que haja qualquer tipo de exagero. Grêmio e Inter construíram, com méritos técnicos, condições de igualdade em alto nível para decidirem o Gauchão.
Os colorados vão embalados pela classificação antecipada e invicta até agora na competição sul-americana, delirantes com o surgimento da dupla Guerrero e Nico López e com a natural motivação de mandante no primeiro jogo. Tem ainda o mítico D'Alessandro, Edenilson como ponto de equilíbrio, Marcelo Lomba em grande fase e Patrick resgatando o futebol de 2018. Se Rodrigo Dourado atuar, ali estará a segurança do meio-campo.
O Grêmio é a imagem de seu ressurgimento na Libertadores e a evocação da "imortalidade" diante do Rosario Central com o resultado paralelo da Universidad Católica. O astral do que aconteceu na quarta-feira (10) se junta à notável campanha no Gauchão, em que o clube não conhece derrota e na qual só sofreu um gol. Os gremistas também apresentam sua nova parelha de confiança com os garotos Matheus Henrique e Jean Pyerre. Juntam-se a isso figuras com o status dos selecionáveis, como Everton, Kannemann e Geromel, o capitão Maicon ou Diego Tardelli.
Há todos os ingredientes para a melhor final de Gauchão das últimas duas décadas, salientando também os trabalhos dos treinadores. Renato e Odair estão muito bem representados nas qualidades de suas equipes. Previsões de um vencedor antes dos próximos capítulos será palpite, aposta, chute. Que venham os debates e dois jogaços.