Se eu fosse Antônio Carlos Zago, não escalaria D´Alessandro, mesmo que ele fosse liberado. Não se coloca em campo para disputar Gre-Nal jogador que não treina há algum tempo. Obviamente, sua condição física não está adequada para enfrentar a intensidade do clássico. Esta opinião se move apenas pela razão. Zago só deve escalar quem está voando.
Se D´Alessandro não jogar, independentemente do motivo, o Inter precisa substituí-lo levando em conta o momento em que se encontram os dois times. Duvido que alguém ignore que o Grêmio, atual penta da Copa do Brasil, está vários pontos acima do Inter. Completou a sua superioridade inscrevendo o seu maior reforço para a temporada: Lucas Barrios.
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Enquanto isso, o Inter levará para o Gre-Nal a modéstia da sua zaga – Cuesta não poderá estrear: e ainda não terá Marcelo Cirino e Pottker, o festejado atacante que contratou e só poderá utilizar dentro em maio. Sendo assim, confirma-se que o Inter deverá ir para o Gre-Nal buscando proteger-se mais do que atacar. Perder não será a maior tragédia. Ser goleado, sim.
Formação
Manda a prudência que Antônio Carlos Zago não se deixe iludir pelo gol marcado por Roberson contra o Brasil-Pel. Melhor do que ninguém, Zago conhece a diferença entre o time pelotense e o Grêmio.
Cauteloso seria se o treinador do Inter escolhesse para jogar na lateral-direita entre Ceará, Alemão e Junio e deixasse William para ser segundo volante pelo lado direito. Formaria um meio-campo robusto e capaz de constranger os avanços de Luan, Bolaños e Lucas Barrios. Como se diz em Viamão, não convém se meter de pato a ganso.