O adversário da próxima quarta-feira (11) é um dos grandes desafios do Inter desde a chegada do técnico Roger Machado. Claro que a situação do Colorado até então transformava qualquer compromisso em final de campeonato. Porém, agora que as coisas se ajeitaram, conseguimos pensar em um nível mínimo de atuação para o grupo.
Voltamos a ter boas perspectivas sobre o que o elenco pode apresentar dentro de campo. Não é ousadia extrema ou desconexão com a realidade acreditar em uma vitória diante do Fortaleza no Beira-Rio.
Uma das principais características desse adversário é a organização do clube dentro e fora de campo. Nas últimas temporadas, a equipe treinada por Vojvoda tem encantado o país.
O Fortaleza que há 12 anos estava disputando a série C, hoje tem papel de protagonista no Brasileirão, com chances reais de título. Por esse motivo, é um rival complicado para qualquer equipe.
O Inter desmobilizado, sem soluções táticas e com jogadores em péssima fase individual, ficou para trás. Mesmo não sendo um dos times com melhor futebol do país, a dignidade voltou ao gramado do Beira-Rio.
Ou seja, por mais qualificado que seja o adversário que desembarque em Porto Alegre, ele encontrará um grupo em evolução que não vende fácil um resultado.
Tenho certeza de que sofreremos muitas investidas ofensivas do Fortaleza. Mas esse jogo está longe de ser confronto vencido pelos nordestinos. Aos poucos, precisamos afastar da nossa memória aquele Inter que se prostrava diante de qualquer adversidade.
Caso consiga os três pontos nessa partida, o Inter pode estar mudando de vez seu patamar no Brasileirão. Pode ser o duelo que mude a opinião pública e aumente a confiança do grupo de jogadores.
Sigo acreditando em uma classificação para a Libertadores da América. E, nesse processo, algumas disputas são pontos estrategicamente fundamentais no anímico do clube.
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