Na reta final de temporada surgiu, por parte dos candidatos à presidência, muitas promessas de reforçar o Inter com força para temporada de 2024. A parte vencedora, por meio de Alessandro Barcelos, deixou claro que está pronta para investir em peças em nível de titularidade. Esse seria um movimento inédito desde a chegada de Barcellos ao comando do clube.
A grande questão é como concretizar esse tipo de contratação sem ter o projeto mais atraente entre os clubes da primeira divisão. Os nossos principais rivais estão na Libertadores e tem o mesmo ou até mais poder de investimento que o Colorado. Pensando nos atletas que estão fora da América do Sul, qual seria a estratégia dos dirigentes do Inter para atrair atletas com mercado para desembarcar em Porto Alegre?
Quando as coisas desandaram dentro do Brasileirão esse cenário já estava se desenhando. Não vejo isso como uma desculpa para não ter sucesso na janela de transferências. Porém, é evidente a dificuldade que deve surgir a partir dessa realidade. O foco na Libertadores foi um projeto de risco. Tratando friamente do resultado, fracassamos.
A abordagem para contratar jogadores de peso deve ser realizada com projetos sólidos. O poder de convencimento será possível através de um planejamento atrativo e com boas bonificações para suprir a ausência do time na principal competição do continente.