Eu sei, torcedor colorado. A perspectiva, pelo desempenho que o Inter tem apresentado em 2023, não é boa. Mesmo assim, o futebol, principalmente brasileiro, é uma montanha-russa. Da mesma forma que um time chega ao limite do inaceitável, as coisas mudam rapidamente se alterações pontuais forem realizadas.
Precisamos entender que, apesar do péssimo Gauchão, a temporada ainda está em fase inicial. O Estadual serviu para mostrar como o Inter deve se renovar em vários sentidos. O sinal de alerta foi ligado cedo.
Nossos principais objetivos começam agora com Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão. A trilha pela América iniciou de forma duvidosa na última semana. A equipe colorada foi bem contra o fraco Independiente Medellín, encontrou um empate no final do jogo e segue trazendo desconfianças.
Na terça-feira, começamos a Copa do Brasil. Entre os grandes títulos, esse é o mais alcançável para o Inter. É uma grande competição que acaba dividindo atenções com a Libertadores.
Na trajetória deste campeonato, é possível encontrar adversários fortes, porém "desfocados". E, claro, tem o fator mata-mata que abre diversas possibilidades nos 90 minutos.
O filme não pode se repetir
Em 2022, sofremos um enorme aprendizado. Fomos eliminados da Copa do Brasil pelo desconhecido Globo. Nessa primeira parte, ainda é possível encontrar times pequenos, como o CSA.
Assim como o fator mata-mata pode servir a favor do clube, ele é utilizado para as equipes menores especularem uma possível classificação. A corda deve seguir esticada e o nível de atenção no máximo para evitar surpresas negativas.