Time dominante, com posse de bola, pressionando e recuperando o comando, criando espaços e chegando ao gol. Esse foi o Inter em quase todo primeiro tempo. Quase. Até o gol do Borré. Depois, um filme que assusta os colorados se repetiu. Renê voltou a entregar. Dois gols em três minutos e a derrota teve uma dimensão ainda maior.
Os erros pontuais dos jogadores e do técnico merecem um desconto, mas não podem passar batidos. Renê errou no primeiro gol e Robert Renan estava fora do lugar no segundo. Coudet demorou para mexer e fez somente quatro das cinco alterações permitidas, permitindo assim que não façamos a ressalva da preparação física defasada após a parada.
Dito isso, não posso cobrar mais nada do Inter. Nem mesmo comprometimento. Isso não faltou. Não há certeza do que faltou. A verdade é que não sabemos nada do hoje, nem do amanhã do que vive o Inter.
Acredito na evolução do time, mesmo longe de casa. As cobranças pontuais continuam, mas a régua não está mais lá no alto. É uma nova realidade que se apresenta, e nada é definitivo. Se não sabemos nem o calendário que virá pela frente, como vamos estabelecer uma nova medida de cobrança.
Temos dois lados para escolher. O de apoiar ou de partir para a crítica que desconsidera os fatores que já citamos, de não estar treinando e jogando em casa, para dizer o mínimo. Fala aqui um jornalista identificado que cobra pesado nas derrotas. Mas, desta vez, esperem menos acidez deste colunista.