O que vimos em Salvador na noite deste sábado (27) foi uma das cenas mais absurdas dos últimos tempos no futebol brasileiro. O dito imortal, sob o comando do seu principal ídolo, desistiu do jogo antes do apito final. Os 11 “guerreiros” ficaram abandonados pelo treinador, que preferiu “protestar" a lutar até o fim para empatar o jogo. Aquele que diz que jamais se entrega, que diz para que não duvidem dele. O “imortal”, desistiu.
Alguém que não viu o jogo, só a repercussão, pode estar pensando que o Grêmio teve dois pênaltis sonegados, um gol irregular validado pela arbitragem e dois jogadores expulsos no primeiro tempo. Nada disso aconteceu. Bráulio da Silva Machado deixou o jogo correr, inverteu faltas e não teve critérios, algo comum na sua trajetória como árbitro. Foi comunicado que Diego Costa ofendeu um integrante da equipe de arbitragem e o expulsou. Nada demais.
Para minha surpresa, li e ouvi muitos integrantes da imprensa, identificados com o Grêmio e com o Inter, sim, com o Inter, “comprando” a briga do Renato. Descobrimos ontem que a arbitragem no Brasil é ruim? Não, né!? Os árbitros, em geral, são ruins. Mas erram a favor e contra. Não vi esse “movimento” do Grêmio após o jogo contra o Juventude, na final do Gauchão, quando o árbitro não marcou um pênalti claro de Caíque em Gilberto, quando o jogo está 1 a 0 para o time da Serra.
Algum jornalista identificado com o Grêmio levantou bandeira contra a arbitragem em 2005 ou 2021, quando nos roubaram dois títulos brasileiros? Não, né!? Alguém sai em defesa de Magrão e Barcellos, quando somos prejudicados e eles sobem o tom? Também não, né!?
Então, meus amigos, que o Grêmio resolva os seus problemas. Não vai ser o “piti” do Renato e a ameaça de “abandonar” o campeonato brasileiro que mudará alguma coisa. Esse papo de que está na hora de alguém se manifestar e tomar alguma atitude é pura conversa fiada. Se alguém quer comprar esse desvio de foco do Renato, que compre. Eu tô fora!