A informação de que o Inter poderá fazer uma oferta para contratar Di María agitou a torcida colorada no feriado de Páscoa. Embora incipiente, a notícia que vem da Argentina não é nenhum absurdo, já que existe um ótima relação entre o jogador e o técnico do Inter, que participa ativamente do processo de contratações.
A relação entre eles começou em 2007, quando Di María surgia como craque no Rosario Central. Jogaram pouco tempo juntos, pois o craque argentino logo saiu para defender o Benfica, seu primeiro clube na Europa.
Mas a amizade permaneceu. Em 2015, em busca de treinador, Raúl Broglia, então presidente do Rosario, recebeu uma ligação de Di María, indicando a contratação de Coudet para o cargo.
— Até Di María me pediu para trazer Chacho Coudet — disse em entrevista à época.
O craque argentino confirmou a versão:
— Falei muitas vezes com o Coudet. Apesar de louco, tenho muita fé nele no Central.
Entretanto, o atacante do Benfica, que está com 36 anos, é um sonho. Di María está jogando em alto nível no clube português e ainda é muito importante na seleção argentina. Ele teria repensado a decisão de retornar ao clube que o formou por sofrer ameaças de um grupo de criminosos que tem ligação com o tráfico de drogas em Rosario.
Três suspeitos foram presos após um cartaz, com ameaças explícitas, ser deixado em frente ao condomínio onde mora a mãe do jogador, no bairro de Funes, em Rosario.
O Inter não confirma o interesse e se limita a dizer que não é o momento de falar em contratações para a metade do ano. Mas Coudet, que admitiu estar em contato permanente com o empresário de Oscar, tentando trazer o meia para o Beira-Rio, tem sido peça importante no processo de contratações.
Di María tem contrato até julho com o Benfica e jornais argentinos chegaram a anunciar um acordo entre ele e o Rosario Central. No mínimo, a direção colorada tem de acompanhar de perto a decisão que o craque argentino irá tomar e aproveitar essa relação de amizade entre ele e Eduardo Coudet. Não é nenhum absurdo pensar nessa possibilidade.