Em Brasília, tudo pode acontecer, inclusive nada. Nesse contexto, setores políticos e econômicos, tantas vezes de mãos dadas, discutem uma alterativa menos traumática para impedir que a rota autodestrutiva de Jair Bolsonaro leve o Brasil para junto com ele para o abismo.
Uma das opções é trabalhar para que o TSE, baseado em eventuais usos indevidos dos meios do comunicação, abuso de poder político e propaganda antecipada, o declare inelegível. Legalmente é possível, sem que isso inclua o vice. Mas a provocação teria que ser externa ao TSE, por parte partido, MP, coligação ou candidato.
Essa intenção, porém, esbarra em alguns empecilhos. O primeiro é a abertura de um precedente que poderia levar qualquer manifestação de qualquer político a ser enquadrada como pré-campanha, em qualquer época do ano, mesmo fora do período eleitoral.
É o Brasil, mais uma vez, olhando para árvore e esquecendo da floresta.