Em quatro meses, o Rio Grande do Sul subiu oito posições no ranking nacional do tempo de abertura de empresas. Passou do penúltimo para o 18º lugar. Se a colocação ainda não permite celebrações, é um indicativo de melhora que merece consideração.
O combate à burocracia é um dos pontos fundamentais dessa evolução. A meta é estar entre os cinco primeiros até o ano que vem. O mapa das empresas no Brasil, elaborado pelo governo federal, mostra também que O RS teve 225.060 CNPJs abertos nos últimos 12 meses e 79.367 fechados, com saldo positivo de 145.693.
— Queremos facilitar a vida de quem quer empreender e para isso não estamos sozinhos, já que as ações contam com apoio do Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como diversos setores da sociedade — afirmou o secretário de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) do Estado, Claudio Gastal, que classifica a burocracia em dois grupos: a que trava as empresas e a que atrapalha o cidadão.
Delas, nasce o que chama de “burocracia dos meios”, que é o emaranhado de normas e procedimentos internos do poder público. Desfazer esse nó é o desafio.