O Movimento Negro Unificado se manifestou sobre o Hino Rio-Grandense. Abaixo, um resumo do texto enviado ao Informe Especial:
"A luta contra o verso "povo que não tem virtude acaba por ser escravo"(...) tem por volta de 30 anos, trazida pelo nosso grande professor, poeta, escritor, idealizador do 20 de novembro como dia da Consciência Negra e fundador desta entidade, Movimento Negro Unificado, Oliveira Silveira. (...) A juventude Negra, há muito tempo, não se levanta quando o hino é executado, exatamente como forma de resistência"
O texto também informa que o Movimento Negro não está apoiando um concurso para definir uma sugestão de mudança do hino. "Entre as propostas que ouvimos atentamente está a de criação de concurso para modificação. No entanto não houve deliberação", afirma a nota oficial.
No final, uma síntese dos posicionamentos do MNU:
1- É necessária mudança do hino gaúcho por violação à dignidade da pessoa humana.
2- Que o verso seja o já proposto pelo grande idealizador desta mudança, Oliveira Silveira: "Mas não basta para ser livre ser forte aguerrido e bravo, povo que é lança e virtude a clava quer ver escravo".