O movimento para tentar restaurar um dos cartões postais mais conhecidos do litoral gaúcho teve um importante revés. O Ministério do Turismo negou o pedido de ajuda financeira para garantir que a Plataforma de Atlântida fique em pé.
A resposta de Brasília foi clara e direta: "Tendo em vista que a plataforma está sob poderes da Associação dos Usuários da Plataforma Marítima de Atlântida, Asuplama, instituição privada sem fins lucrativos, há impedimento legal para a destinação de recursos", informou o ofício remetido ao deputado Jerônimo Goergen, um dos interlocutores junto ao governo federal. O parlamentar quer colaborar, agora, na nova fase do esforço: mobilizar entidades e pessoas.
Construída há meio século e personagem da memória afetiva de centenas de milhares de gaúchos, a plataforma, que teve um de seus braços levados pelas ondas em 1997, precisa de uma revitalização urgente. A associação que administra o imóvel não tem recursos para, sozinha, bancar o que precisa ser feito.