Definido o resultado da eleição, a ocupação dos espaços no secretariado entra com força na pauta do partidos que apoiaram Sebastião Melo. O prefeito eleito precisará de grande capacidade de engenharia política para compor sua equipe, ainda mais com uma transição encurtada pelo adiamento das eleições. Alguns nomes já vêm sendo ventilados entre os aliados: Cezar Schirmer, eleito vereador, e Mário Ikeda, ex-comandante da Brigada Militar, que ficou na suplência, são dois deles. Outra vereadora, Comandante Nádia, tem simpatia entre pessoas próximas a Melo.
O vice eleito, Ricardo Gomes, não deve aceitar um cargo no secretariado. Em princípio, prefere atuar em uma linha mais ampla e com mais liberdade. O governo Melo deve ter, pelo menos, um liberal de carteirinha no primeiro escalão. Paulo Uebel, que saiu há alguns meses do governo Bolsonaro, é um dos lembrados.
Lançar nomes prematuramente quase sempre significa queimá-los. Por isso, faço questão de deixar claro que nenhum dos citados aqui falou sobre sua eventual indicação. Todos foram lembrados pelo colunista ou por outras pessoas ouvidas nos últimos dias.
