Não há critério que evite alguma injustiça quando se fala em restrição de atividades econômicas no Rio Grande do Sul. Se é por faturamento, redes que têm lojas pequenas e com pouca aglomeração pagam um preço que não deveriam pagar. Se é por metro quadrado, uma revenda de automóveis, onde nunca há multidões, fica igual a um supermercado popular. Se é por prestar um serviço essencial ou não, há dezenas de argumentos que incluem ou excluem determinado serviço ou produto da lista.
A opção seria inventar uma equação tão complexa que ninguém a compreenderia. Nessa hora, cresce a relevância dos governadores e dos prefeitos, encarregados de ponderar as pressões e de decidir.
É obrigação de cada um criticar, concordar ou discordar. Mas isso não pode se confundir com desobedecer. Em tempos de crise, quando enfraquecemos os líderes, perdemos todos anda mais, agora ou daqui a pouco.