Buscar respostas sobre o que pensam pais que se consideram mais dedicados à criação dos filhos foi um dos objetivos de um levantamento do Núcleo de Pesquisa do Sindilojas de Porto Alegre. Uma das conclusões é a de que é uma geração que perdeu o medo de mostrar afetividade. Com o maior ingresso das mulheres no mercado de trabalho, a paternidade foi ressignificada. O estereótipo de pai apenas provedor do lar ficou ultrapassado.
Dos homens da Capital entrevistados, 24% disseram dedicar seis horas diárias ou mais para participar de forma ativa da vida dos filhos. Mas mostram vontade de ter presença maior na formação e no cotidiano de suas crianças. Abaixo, alguns resultados da pesquisa:
– 74% dos pais de Porto Alegre consideram que deveriam ser mais participativos no dia a dia dos filhos.
– 62% acham que deveriam ser mais afetivos com eles.
– 57% sentem-se pressionados a se comportar de acordo com noções pré-concebidas do que é ser homem.
– 64% conversam com os filhos sobre emoções e sentimentos frequentemente.