Sete pontos a serem considerados na investigação sobre o vazamento envolvendo Moro e Dallagnol.
1. Não foi trabalho de amador. Só grandes empresas de espionagem ou serviços secretos estrangeiros teriam capacidade técnica e operacional para realizar esse tipo de operação, durante tanto tempo.
2. Custou caro. Algo na casa das centenas de milhares de dólares, talvez mais.
3. Apenas como linha de investigação, não se descarta a participação de alguém de dentro da empresa que gere o aplicativo.
4. Embora seja muito caro, demorado e difícil, existem meios para se chegar aos autores. Não há garantia de que se consiga.
5. Deltan Dallagnol é – ou era – candidato para assumir a Procuradoria Geral da República.
6. Ao que tudo indica, a invasão de um hacker no telefone de Sergio Moro não tem relação com o vazamento. Considera-se, inclusive, que possa ter sido uma manobra para confundir e dificultar a investigação, jogando o foco sobre uma direção equivocada.
7. Levando em conta o que afirmou o site The Intercept, a estratégia de divulgação dos vazamentos será muito parecida com a usada pela Lava-Jato: incursões periódicas com novas informações, para manter o assunto sempre sob os holofotes.