Notas frias, desvio descarado de dinheiro, saques injustificáveis. Vitório Piffero achou que podia fazer o que quisesse porque ganhou títulos importantes no futebol. As entrevistas dos integrantes do Ministério Público, que revelaram detalhes do esquema de corrupção no Internacional, falam por si. Mas não tocaram naquele é o maior pecado, o pecado original que deu origem a todos os outros: a arrogância. Piffero era craque nesse quesito. Foi a partir daí que ele e seus comparsas se sentiram à vontade para se comportarem como donos no Internacional. Foi a arrogância que acenou com a falsa certeza de impunidade. Foi a arrogância que sussurrou nos ouvidos dos cartolas: "se ganhar no campo, ninguém se importa com mais nada".
Falcatruas
O maior pecado de Piffero não foi citado pelo MP
O ponto de origem de toda a trama não apareceu nem vai aparecer nas denúncias formais
Tulio Milman
Enviar email