O golpe tem nome: Chapolin. Os dados da Polícia Civil indicam que oito casos foram comunicados oficialmente nesse neste ano, em Porto Alegre. O assunto veio à tona depois que o diretor do Banrisul Ricardo Hingel estacionou em um restaurante no caminho para Gramado. Quando voltou do almoço, todas as suas malas haviam sumido.
Depois de uma rápida investigação, Hingel concluiu que os ladrões usaram um bloqueador eletrônico para impedir o travamento das portas e do porta-malas. Em geral, os bandidos ficam estacionados em locais de grande circulação, observando vítimas potenciais. Tanto no caso de Hingel quanto nos demais, o motorista aciona o chaveiro que, normalmente, trancaria portas e outras aberturas. Mas o bloqueador impede o travamento.
Após rápida operação, os bandidos abrem o carro sem dificuldade e retiram tudo o que conseguem. O bloqueador se parece com um controle remoto, é oferecido em sites internacionais de compras. Em um deles, custa US$ 299, o equivalente a R$ 1.140.
Para evitar o pior, a recomendação é de que, além de acionar as travas, os proprietários confiram se as portas foram realmente trancadas.