Ele virou assunto mundial, nos últimos dias, ao ter uma de suas obras (A Menina com Balão) autodestruída após ser vendida por R$ 5 milhões em um um leilão na Sotheby's, em Londres, e suas criações podem ser vistas ao redor do mundo. O site do grafiteiro britânico Banksy classifica como "verdadeiras" as obras que podem ser vistas nas ruas ou em locais públicos - em Londres, há placas nas vias para indicá-las e proteção contra vandalismo. Outras são classificadas como "falsas", por estarem em museus, com cobrança de ingresso, e não terem envolvimento do artista na organização das mostras.
Visitei uma delas há pouco, a primeira da lista qualificada como fake: Laugh Now, em cartaz no Moco, em Amsterdã. O museu, aliás, avisa de cara: a exposição não é autorizada, nem tem a curadoria do artista. Mas estão ali suas obras mais icônicas, tendo como peça central Beanfield, que mede 2,5m x 3,5m e é uma das que mais enfatizam sua natureza ativista. O Moco expõe obras de Banksy para espaços internos, em tela, madeira e papel, emprestadas por colecionadores.
A exposição fica em cartaz até 15 de janeiro. E, se já tive dificuldade para me mover nas salas apertadas antes do episódio do leilão, acredito que tenha ficado pior depois dele. Se for, vá preparado.