*Publicado no blog Recortes de Viagem em 17 de dezembro de 2013
Recebi, há não muito tempo, um pequeno guia, impresso, produzido pela Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo.
Considerando que Rio Pardo, que dá nome ao vale, foi uma das primeiras cidades que conheci no Estado (e até produzi um documentário sobre a história da "Tranqueira Invicta" com colegas durante a faculdade), achei que conhecia relativamente a região.
Engano! Das 15 cidades, só conheço três, e me surpreendi com algumas imagens e construções que vão entrar na minha lista (que só aumenta!) de futuros passeios.
Não sabia, por exemplo, que há um aqueduto de 304 metros a 2 quilômetros de Candelária, construído em meados do século 19. Para mim, era a terra dos dinossauros (e cidade natal de meu querido colega Nilson Mariano, que nada tem a ver com dinossauros, antes que pensem qualquer coisa!)
Nem que havia sido sede de uma redução jesuítica com 6 mil índios.
Ou, andando um pouco mais, descobri que Sinimbu é uma das cidades que mais tem pontes pênseis no país, por conta de sua geografia acidentada – são mais de 90 e uma delas tem 250 metros de comprimento (isso me fez lembrar nossas incursões carregadas de aventura e medo para cruzar o Rio Zeferino, levando milho que viraria farinha no Moinho Cavagnoli!).
E que é uma região de muitas cascatas e cachoeiras e muito verde.
E me deu uma vontade de percorrer esses roteiros que eles dividem assim:
– Rota Caminho dos Tropeiros
– Rota do Chimarrão
– Rota Germânica do Rio Pardinho
– Roteiro de Rio Pardo
– Roteiro Caminhos da Imigração
– Roteiro Verde Vale de Turismo Rural
Com o verão, sempre uma opção de conhecer o Interior e para acrescentar à seção PARA IR NO FINAL DE SEMANA (a cidade mais distante do roteiro é Vale do Sol, a 195 quilômetros de Porto Alegre).