Convidado para a abertura do seminário "Reconstrução de cidades e mudança climática", organizado pelo BNDES, nesta terça-feira (18), no Rio de Janeiro, o governador Eduardo Leite estava na freeway, a caminho do Aeroporto de Florianópolis, onde tomaria o avião, quando decidiu retornar.
Apesar de o foco do seminário ser “experiências internacionais e nacionais para o Rio Grande do Sul e o Brasil”, Leite entendeu que não poderia se afastar do Estado no momento em que a meteorologia e os hidrologistas preveem o agravamento da situação nos vales do Taquari, Caí e Sinos.
O governador pediu ao motorista que pegasse o primeiro retorno, voltou para Porto Alegre, participou de reuniões com o Conselho Gestor do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas do Estado do Rio Grande do Sul, o Comando Militar do Sul e o Grupo CMPC e, no final da tarde, rumou para Lajeado.
Amanhã (18), Leite vai a Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São Vendelino e São Sebastião do Caí. Na Serra, além da enchente, a preocupação é com o risco de queda de barreiras.
Sob coordenação do secretário da Reconstrução, Pedro Cappelupi, a equipe de Leite está trabalhando na formulação de projetos de curto, médio e longo prazo para prevenção dos efeitos de futuras enchentes, recuperação de rodovias, construção de pontes e outras obras. Dessa carteira de projetos, parte será executada pelos órgãos públicos e parte será oferecida ao mercado pelo sistema de parcerias e concessões.