O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Diante do desastre climático que tornou a RS-118 a única via preservada para acesso a Porto Alegre, empresários e políticos reforçaram a campanha contra a cobrança de pedágio na rodovia. Desde o início da enchente, os congestionamentos são constantes no trecho entre Viamão e Gravataí.
Às margens da estrada, foram instalados seis outdoors com a foto do governador Eduardo Leite segurando o documento assinado na eleição de 2022, no qual se compromete a não pedagiar a 118. Outros cinco painéis ainda devem ser erguidos ao longo da pista.
No ano passado, o governo retomou os estudos sobre a concessão da rodovia e a eventual inclusão do "free flow", no qual a cobrança é feita de acordo com o trecho percorrido, e não por cancelas.
Em paralelo, o movimento "RS-118 Sem Pedágio" está propondo o alargamento emergencial da rodovia no trecho que não está duplicado.
—Nesses dias, ficou evidente a necessidade. As pessoas levaram mais de três horas para ir de Porto Alegre a Gravataí — diz o empresário Darcy Zottis, coordenador do movimento.