Desejo do governador Eduardo Leite e do líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes (PP), um voo direto entre Porto Alegre a Itália ainda é sonho de uma noite de primavera romana. Leite e Frederico estiveram reunidos com a direção da ITA Airways, para formalizar a proposta, e ouviram que a companhia está aberta a novas conversações para criar novas rotas a partir de 2025.
Leite considerou positiva a reunião, porque lhe permitiu mostrar o potencial de Porto Alegre, cujo aeroporto é administrado pela Fraport, para se tornar “um hub do Mercosul para voos internacionais”.
— Temos voos diretos para Montevidéu e para Santiago do Chile e nenhum desses dois países tem voos sem escalas para a Itália — disse.
O governador falou dos incentivos que o Estado oferece às empresas de aviação e informou que está disposto a estudar outros benefícios para atrair empresas aéreas.
Os gaúchos ouviram que os voos para São Paulo e Rio de Janeiro foram os que tiveram maior crescimento em número de passageiros entre todos os operados pela ITA.
Por isso, a proposta do Rio Grande do Sul seria avaliável para médio prazo.
—Para o ano que vem, vamos avaliar onde podemos crescer ainda mais e por isso o Rio Grande do Sul deve ser avaliado para o aumento de rotas e frota — disse o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da ITA, Pietro Caldaroni.
De Uber ou de táxi?
Nas duas cidades italianas visitadas pelo governador Eduardo Leite o Uber existe, mas é bem menos popular do que no Brasil. O velho e bom táxi está mais vivo do que nunca. Tanto em Roma quanto em Verona, o táxi é mais barato do que o aplicativo.
Em Verona, só se tem a opção do Uber Black ou da van que transporte de 10 a 12 passageiros. Não é incomum você pedir um Uber e aparecer uma van para carregar uma única pessoa. O preço, em média, é de 40% a 60% mais caro do que o táxi.