A propósito da manifestação do deputado Rodrigo Zucco (Republicanos), que garantiu ter apoio da Frente Conservadora para propor a extensão do reajuste dos professores a outras categorias do funcionalismo, o líder do PL, Rodrigo Lorenzoni, esclarece que sua bancada ainda não tomou posição sobre o assunto.
— A bancada do PL não deliberou sobre esse assunto relativo a segurança pública. Ou seja 50 % do bloco conservador (PL-Republicanos) ainda não tem opinião.
Lorenzoni diz que o grupo não tem líder estabelecido e nem porta-voz:
— Estamos formatando um grupo de deputados para tratar de pautas comuns .
Em relação ao mérito do projeto do magistério, Lorenzoni garante que o PL irá analisar com cuidado a proposta:
— Não faremos nenhum movimento irresponsável e que possa prejudicar as finanças do estado. Teto de gastos e Lei de Responsabilidade Fiscal são assuntos caros para nós.
Monitoramento
Em evento da Associação das Empresas Cerealistas do Brasil (Acebra) em Brasília nesta quinta-feira (16), em que o ex-deputado Jerônimo Goergen foi empossado presidente, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) falou a respeito de um sistema de monitoramento de cidadãos via celular.
Um software foi utilizado durante os primeiros três anos de governo Jair Bolsonaro, cujo contrato foi encerrado em maio de 2021. Ao ser questionado pela reportagem, o ex-vice-presidente da República disse a que Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tem o "dever de produzir conhecimento para assessorar os decisores da República".
— Ela (Abin) usa os métodos necessários. Depende de qual cidadão está sendo monitorado, se é alguém envolvido em organização criminosa, tem que ser monitorado— disse.
Mourão completou que a espionagem "não estava sob sua responsabilidade". O caso veio à tona em reportagem do jornal O Globo. Na última terça-feira (14), a Abin confirmou o uso de um software para monitorar a localização de qualquer pessoa por meio do número de celular durante o governo Bolsonaro.