
Responsável por coordenar a transição no governo gaúcho, o vice-governador eleito Gabriel Souza (MDB) se divide entre o gabinete no 21º andar do Centro Administrativo e o auditório onde a equipe recebe os relatórios dos atuais secretários.
Além de apresentar a síntese dos projetos em andamento, os secretários mostram em que fase está cada um e a equipe de transição apresenta sugestões sobre o que deve ser feito pelo próximo governo.
Em geral, cada secretário tem 20 minutos, mas as secretarias maiores e mais estratégicas têm mais tempo. A Educação, por exemplo, terá duas horas.
Ao final desse ciclo de levantamento de sugestões haverá um grande seminário, no dia 30 de novembro, para a apresentação das propostas consolidadas, divididas por eixo, e que serão o norte do futuro governo.
O fato de alguém ter sido convidado para a transição não significa que será secretário. O governador Eduardo Leite (PSDB) só deve anunciar a equipe na primeira quinzena de dezembro.
A montagem do secretariado é tratada como uma espécie de "cubo mágico". É preciso definir quem fica da equipe atual, quem será chamado na cota dos técnicos e quem entrará na composição política, levando-se em conta o número de cadeiras na Assembleia.