O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A conversa entre o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) e os dirigentes do União Brasil, no sábado (2), deixou praticamente selada a formação de uma aliança para a eleição estadual. Leite tomou café da manhã com o presidente nacional do partido, Luciano Bivar, que é pré-candidato a presidente.
Focado em conquistar palanque nos Estados, Bivar está tratando de forma conjunta as negociações no Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde o tucano Rodrigo Garcia tentará a reeleição. Após se reunir com Bivar, Leite telefonou a Garcia para discutir os termos do acordo.
Favorito para ocupar o posto de vice de Leite na coligação local, o presidente estadual do partido, Luiz Carlos Busato, diz que a contrapartida solicitada por Bivar é um “apoio nacional” dos tucanos.
— Hoje o PSDB está com apoio exclusivo para Simone Tebet e, com a aliança, abriria palanque ao Luciano. Se vai ser excludente à questão da Simone, não posso afirmar — disse Busato.
No final de junho, Leite disse, em entrevista, que seu partido poderia rediscutir o apoio a Tebet se o MDB não o apoiasse no Estado.
Neste domingo, a coluna questionou o ex-governador, por meio de sua assessoria, se há chances de que o PSDB reveja o suporte a Simone Tebet para apoiar Luciano Bivar. Até a publicação, Leite não respondeu.
Decisão na Justiça
A 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios derrubou, no final de junho, decisão de primeira instância que condenava uma mulher a pagar R$ 5 mil ao deputado federal Maurício Dziedricki (Podemos-RS).
Fernanda Cavalli Sesta foi processada após chamar o deputado de “rato liso” em uma rede social e publicar um emoji de rato em referência a Dziedricki. O fato ocorreu após ele faltar a uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça. O parlamentar ainda pode recorrer.
Sinais
Integrantes da velha guarda do MDB avaliam que o presidente do partido, Fábio Branco, já esteve mais aberto a uma composição com o PSDB.
Gaúcho no páreo
Gaúcho de Paim Filho, o professor Wolmir Amado, 60 anos, será lançado pelo PT como pré-candidato ao governo de Goiás na próxima semana. Amado vive no Estado do Centro-Oeste há mais de 40 anos e já foi reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
No passado
Virou coisa do passado o preceito de que os partidos que lançam candidatos a governador contra a chapa de situação devam se retirar do governo e entregar os cargos ocupados na máquina estadual.