Em meio à crise da terceira via, que não consegue deslanchar, o Partido Novo oficializou no fim de semana a candidatura do cientista político Felipe d'Avila, e 58 anos, à Presidência da República. O anúncio foi feito durante o 6º Encontro Nacional do Novo, em São Paulo, e teve a participação de deputados e líderes de diferentes regiões do Brasil.
Liberal convicto, D’Avila disse no discurso que "não existem apenas duas opções" e "a vida do brasileiro piorou por causa da polarização e do radicalismo”.
_ O Brasil precisa de um presidente capaz de pacificar o país _ disse D’Avila.
Além de cientista político, Felipe d'Ávila mestre em Administração Pública pela Universidade de Harvard, escritor de nove livros, sócio-fundador de uma empresa de bioenergia e criador do Centro de Liderança Pública (CLP), que formou mais de 8 mil líderes para a administração pública brasileira.
No pronunciamento de 35 minutos, D’Avila criticou o populismo e defendeu as bandeiras liberais do Novo:
_ Nós queremos fazer o Brasil dos empreendedores, dos trabalhadores, para os pequenos empresários, porque são esses que geram emprego no Brasil. São esses que fazem a economia girar e são esses que vão resgatar a esperança em criar oportunidades para os nossos jovens trabalhar e desenvolver o seu talento.
Jobim deve ser lançado em 12 abril
No Rio Grande do Sul, o Novo deverá ter como governador o advogado Ricardo Jobim, sócio de uma tradicional banca de Santa Maria. O lançamento está previsto para 12 de abril, data em que Felipe D’Avila virá a Porto Alegre para o Fórum da Liberdade.
Oficialmente, o partido não confirma a indicação de Jobim. A assessoria do Novo informou que o nome do candidato a vice só será definido em meados de junho. A expectativa inicial era ter a contadora Ana Tércia, mas ela filiou-se ao MDB.