À frente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre, Rodrigo Lorenzoni poderia ganhar o apelido de "mãos de tesoura". A secretaria vai fechar o ano com uma redução de R$ 2,2 milhões, sem que esse corte tenha afetado a produtividade. Ao contrário, o secretário alinha uma série de iniciativas que, na sua visão, tornaram a Capital mais atraente para investidores de diferentes setores e portes.
A maior parte dessa economia foi garantida pela simples troca de endereço, de um edifício alugado no Centro Histórico para o Instituto Caldeira, no Quarto Distrito, dividindo espaço com as áreas de tecnologia de grandes empresas do Estado. O aluguel mensal passou de R$ 71.112.27 para R$ 39.240, o que significou uma redução anual de R$ 382,4 mil. O condomínio caiu de R$ 62.162,16 para zero, porque no Instituto Caldeira o valor já está embutido no aluguel. Em um ano, serão R$ 745,9 mil de economia. Da mesma forma, a energia elétrica está no pacote. A conta de luz caiu de R$ 9 mil para zero (economia de R$ 112 mil anuais). A da limpeza baixou de R$ 21.134,41 para R$ 12.167,66, uma economia anual de R$ 107,6 mil. Somando-se tudo, a mudança de endereço resultou em economia de R$ 1,3 milhão no ano.
A tesoura de Lorenzoni também atingiu os carros locados, com redução de R$ 161,2 mil no ano. Com impressoras, o custo mensal baixou de R$ 18,8 mil para zero, uma economia de R$ 226,3 mil no ano. Com estagiários, a economia chegou a R$ 397 mil. A conta se completa com os R$ 107,8 mil da dispensa da empresa de segurança da linha turismo, o ônibus de dois andares que será operado pelo setor privado.