A falta de vacinas contra a covid-19 nos municípios brasileiros foi retratada em números em uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Ao todo, 1.142 prefeituras relataram a carência de imunizantes para a segunda dose. Em 322 cidades, a escassez comprometeu a aplicação da primeira dose.
A pesquisa, realizada de 10 a 13 de maio, contou com a participação de 3.051 municípios. Ou seja: mais de um terço dos gestores que responderam se queixaram da falta de vacinas contra o coronavírus nesta semana.
Em 1.112 cidades, a vacina necessária para concluir a segunda dose é a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Em 90 localidades, faltam doses da vacina da Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fiocruz. Oito municípios não especificaram de qual imunizante precisam.
O levantamento da CNM também apontou que, em pelo menos 957 cidades, houve resistência da população em relação á vacinação. Ao todo 2.954 gestores informaram que o município está realizando campanhas de conscientização sobre a importância da vacina, enquanto 84 responderam que não estão promovendo campanhas.
Os gestores também foram questionados sobre a rejeição específica às vacinas. Nessa questão, 869 registraram que a população demonstra mais resistência à vacina de Oxford/AstraZeneca, enquanto 459 assinalaram a CoronaVac.
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