O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Realizada no sábado (24), uma reunião virtual do diretório estadual do PSB deu o pontapé inicial na pré-candidatura do ex-deputado Beto Albuquerque a governador. O presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, participou da discussão, que durou quase cinco horas.
Terceiro colocado na eleição para o Senado em 2018, Beto se disse honrado com o chamado, mas pediu que o PSB “cumpra algumas tarefas” para viabilizar a candidatura. Entre elas, está dialogar com outros partidos políticos e garantir que a campanha seja estruturada no Estado.
— Não podemos ser candidatos de nós mesmos ou só do PSB, mas sim representar os altos interesses do Estado. Temos de apresentar soluções, não focar no passado ou nos problemas — disse o ex-deputado à coluna.
Outro elemento decisivo para a candidatura de Beto será a postura do PSB na eleição nacional. Recentemente, dirigentes do partido se reuniram com o ex-presidente Lula, que deve buscar apoio do partido para tentar voltar à presidência. Beto, entretanto, sustenta que o PSB deve lançar candidato próprio e “ter protagonismo” no debate nacional.
— Não me sentiria muito à vontade, ao empunhar a bandeira de governador se o PSB colar em outra candidatura (presidencial) que tenha candidato a governador no Rio Grande do Sul — afirmou.
Além de Beto e Siqueira, participaram da reunião outros líderes do partido, como o presidente estadual, Mário Bruck, os deputados Heitor Schuch (federal) e Elton Weber (estadual), o secretário estadual de Obras, José Stédile, o vereador de Porto Alegre Airto Ferronato e o prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier.
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