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O prefeito Sebastião Melo envia nesta segunda-feira (4) à Câmara de Vereadores um projeto de reforma administrativa na prefeitura de Porto Alegre. O objetivo é adequar a estrutura ao tamanho do novo governo. Apesar de aumentar o número de secretarias, de 18 para 22 (incluindo os gabinetes de Comunicação e Inovação), a intenção é não elevar as despesas.
Mesmo que quisesse, o novo governo não poderia ampliar os gastos com pessoal, visto que o crescimento desse tipo de despesa é vedado pela lei federal que destinou recursos da União a Estados e municípios para compensar as perdas com a crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus.
Junto ao projeto, Melo encaminhará um ofício convocando a Câmara para a votação dos textos em sessões extraordinárias na próxima quinta (7) e na sexta-feira (8). O prefeito já conversou com o presidente do Legislativo, Márcio Bins Ely (PDT), para informar sobre a convocação.
À coluna, Melo disse que apenas a proposta de reforma administrativa será enviada para a apreciação da Câmara nesta semana.
Em outras oportunidades, o chefe do Executivo havia manifestado desejo de encaminhar outras propostas para votação em sessões extraordinárias, como a quebra do monopólio da Procempa na prestação de serviços à prefeitura e a revogação dos aumentos futuros do IPTU. O prefeito, no entanto, não descarta convocar a Câmara novamente em janeiro.
— Provavelmente mande outros projetos ainda em convocação extraordinária, mas separadamente. Vou mandar somente a reforma administrativa para evitar misturar um assunto com o outro — explicou Melo.
O prefeito poderá convocar a Câmara para sessões extraordinárias até 31 de janeiro, visto que o ano legislativo tem início em 1º de fevereiro.
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