O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Um grupo de prefeitos de municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre está alinhavando um acordo com o Instituto Butantan para a compra da CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Embora os gestores esperem que a vacina seja enviada pelo governo federal, o acordo visa garantir o fornecimento de doses para os municípios caso elas não sejam disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.
Na próxima quinta-feira (10), uma comitiva com prefeitos gaúchos será recebida no Butantan, em São Paulo, para tratar sobre detalhes do documento. A visita foi acertada nesta quinta-feira (4), entre representantes de prefeituras que formam o Consórcio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) e o diretor do Butantan, Dimas Covas.
Presidente da Granpal, a prefeita de Nova Santa Rita, Margarete Ferretti, disse que, além da articulação para o acordo de compra, a reunião serviu para a obtenção de mais informações sobre a vacina. Segundo ela, o objetivo é incluir a Famurs no diálogo com o Butantan, para que o acordo contemple todos os municípios do Estado.
— O que esperamos é que o Ministério da Saúde disponibilize as doses, em uma campanha nacional de vacinação. Como ainda não houve essa confirmação, vou conversar com o presidente da Famurs, Maneco Hassen, para que também possamos firmar um protocolo de intenções — disse Margarete.
No encontro virtual, Dimas Covas indicou que a vacina produzida em São Paulo deve ser a primeira a estar disponível no Brasil
— Teremos até a primeira quinzena de janeiro 46 milhões de doses. E o registro na Anvisa, acredito eu, também já estará disponível — afirmou.
Representantes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) também participaram da videoconferência. Com tratativas mais adiantadas, a entidade deve assinar o protocolo de intenções com o Butantan para a aquisição da vacina já na próxima semana.
O documento deve prever a possibilidade de que municípios catarinenses adquiram doses da CoronaVac depois que a vacina obtiver o registro junto à Anvisa.
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