Aos cinco anos, Laura, filha da ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) já inspirou um livro (Revolução Laura), viajou por todos os Estados do Brasil na campanha presidencial de 2018, passeou pelo mundo e assistiu compulsoriamente a mais debates políticos do que a maioria dos brasileiros. Agora candidata a prefeita de Porto Alegre pela coligação PCdoB-PT, Manuela usará um desenho de Laura como marca na blusa branca em que será vista nas fotos do material de campanha. São dois corações vermelhos, delicadamente bordados a mão, e que deverão aparecer em outras peças.
O trabalho artesanal é presente de um grupo de bordadeiras de Porto Alegre, cujo ofício Manuela quer divulgar.
— Significa a leveza, o amor. Então quis levar comigo esse amor lindo que sentimos uma pela outra e por nossa família. O que quero para Laura é o que quero para todas as crianças. Esse é um foco central da minha luta, onde quer que eu esteja — diz a candidata sobre a escolha do coração, que já foi símbolo da campanha vitoriosa de Germano Rigotto (MDB) ao governo do Estado em 2002.
Em 2018, quando concorreu a vice de Fernando Haddad (PT), Manuela usava as roupas para transmitir mensagens que representavam suas ideias. "Rebele-se" e "Lute como uma garota" estamparam camisetas usadas pela candidata. Agora, o estilo é mais sóbrio.
Laura nasceu quando Manuela era deputada estadual e frequentou a Assembleia Legislativa desde os primeiros meses de vida. A opção de levar a filha para todo lado rendeu dores de cabeça a Manuela, que sofreu com hostilidades dirigidas à criança na campanha de 2018.
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