Apesar de todas as recomendações para que se evitem aglomerações, os políticos ainda resistem em entender que não é preciso levar um assessor debaixo do braço em cada compromisso. Ou que as reuniões virtuais são o melhor caminho.
Dois fatos ocorridos nesta terça-feira (17) mostram que ainda há muito a fazer em matéria de conscientização. Pela manhã, na Assembleia Legislativa, o plenarinho ficou repleto de parlamentares e assessores que foram assistir à apresentação, consistente e assustadora, dos estudos feitos pela Secretaria do Planejamento (Seplag) com projeções de cenários para os próximos meses.
As telas estão disponíveis abaixo para quem quiser estudar os números em detalhes.
À tarde, o governador Eduardo Leite chamou líderes empresariais, políticos e de instituições para tratar dos dias difíceis que o Estado terá pela frente. Os cerca de 40 convidados se multiplicaram pela presença de assessores. Eram mais que o dobro no Galpão Crioulo do Palácio Piratini. Um dos presentes aparentava estar gripado, causando apreensão entre os presentes.
Leite elegeu o enfrentamento do coronavírus como prioridade, mas isso não impede que os secretários insistam em convites para eventos no Interior, contrariando a orientação das autoridades sanitárias. O governador teve o bom senso de dizer não, por exemplo, à participação em um ato de início da vacinação para a febre aftosa em Barra do Ribeiro.