O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Na contramão do presidente Jair Bolsonaro, que causou indignação entre as mulheres ao ofender uma jornalista com insinuações de cunho sexual, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, recebeu nesta quarta-feira (19) um grupo de deputadas que analisa propostas de combate à violência doméstica.
No encontro, o ministro e as parlamentares definiram que pelo menos um projeto de lei para endurecer as penas nos crimes de violência contra a mulher será enviado à Câmara dos Deputados em março.
"Março é o mês ideal para aprovação desses projetos no Congresso. As deputadas podem contar com o Governo", escreveu Moro, em registro da reunião no Twitter.
De acordo com a deputada gaúcha Liziane Bayer (PSB), a equipe do ministério está auxiliando na construção do texto:
— Nosso encontro foi bem técnico. Teremos ainda mais uma reunião em março, para então a bancada feminina apresentar o projeto na Câmara — relatou a deputada.
Dia de sabatina
Indicado pelo governador Eduardo Leite para integrar o conselho da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs), o engenheiro Luiz Afonso Senna será sabatinado nesta quinta-feira (20) na Comissão de Serviços Públicos da Assembleia.
Professor da UFRGS, Senna já foi secretário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre, presidente da EPTC e diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Estratégias diferentes
Rompido com Nelson Marchezan, o vice-prefeito Gustavo Paim (PP) almoçou nesta quarta-feira com o deputado Sebastião Melo (MDB).
Ambos são pré-candidatos à prefeitura e concordam com a formação de uma frente de centro-direita capaz de evitar a polarização entre Marchezan e Manuela D'Ávila já no primeiro turno.
Apesar do diagnóstico semelhante, Melo e Paim usam estratégias diferentes: o deputado faz questão de conversar publicamente com possíveis aliados, enquanto o vice-prefeito prefere sentar reservadamente com outros partidos.