A previsão de uma corrida às aposentadorias por parte dos servidores do Estado, como consequência da reforma da Previdência e dos projetos do governador Eduardo Leite, não se confirmou integralmente.
O ano de 2019 fechou com 8.743 pedidos de aposentadoria de servidores civis. Entre os brigadianos, as solicitações de transferência para a reserva ficaram em torno de 800. É um número alto, mas inferior ao pico de 2015, quando houve uma avalanche de pedidos, por medo da reforma proposta pelo governo de José Ivo Sartori.
Naquele ano, 9.281 servidores deixaram os quadros do Estado. A previsão era de que em 2019 a corrida seria maior, mas a garantia da Procuradoria-Geral do Estado de que as regras antigas seguiriam valendo para quem já cumpria os requisitos para se aposentar acabou freando a corrida.
Dos 8.743 pedidos protocolados em 2019, já foram deferidos 5.989. Como a maioria entrou a partir de outubro, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, a quem cabe analisar os requerimentos, ainda não conseguiu concluir a conferência de todos. Pela lei ainda em vigor, a partir de 30 dias do protocolo o servidor pode aguardar a aposentadoria em casa.
Como o governo não pretende repor todos os que se aposentam, o percentual de gastos com inativos deve aumentar em 2020. Em 2018, os ativos representaram 40,3% dos gastos de pessoal e os inativos, 59,7%. A proporção, hoje, é de um servidor trabalhando para cada 1,631 aposentado ou pensionista.
O déficit da previdência foi de R$ 12 bilhões em 2019. Com o projeto aprovado em dezembro, que alterou as alíquotas de contribuição previdenciária, o governo deve arrecadar pelo menos R$ 1 bilhão a mais em 2020.
Aliás
Somente professores e servidores da área da segurança devem ser repostos quando se aposentam. Entre os que não serão substituídos estão funcionários da extinta Caixa Econômica Estadual que estavam em secretarias.
Pai coruja
O deputado Rodrigo Lorenzoni (DEM) tem bons motivos para acreditar que 2020 será um ano especial: nasceu nesta sexta-feira (10) sua filha Maria Antônia. Rodrigo e a mulher, Lidiane, já são pais de um menino, Pedro Eduardo, de cinco anos.
Maria Antônia veio ao mundo às 13h17min, no Hospital Moinhos de Vento, com 50cm e 3,260 kg. Nervoso, o deputado preferiu acompanhar a cesárea atrás da cortina, sentado, segurando a mão de Lidiane, para não atrapalhar a obstetra. Quando a médica mostrou a bebê, chorou de emoção.
Maria Antônia é a primeira neta do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, avô de Pedro.