Sem a presença do prefeito Nelson Marchezan, que estava com problemas de garganta, o PSDB realizou seu congresso estadual no fim de semana, com foco na preparação de candidatos para a eleição municipal do próximo ano. Especialistas em áreas estratégicas, como comunicação, finanças e direito eleitoral, deram dicas aos pré-candidatos.
Experiências bem-sucedidas nas administrações municipais tucanas, em especial das cidades mais populosas, como Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria e Novo Hamburgo, foram apresentadas aos líderes de todo o Estado como exemplos a serem seguidos.
O governador Eduardo Leite expôs as razões das reformas apresentadas pelo governo para superação da crise financeira estrutural que o Estado enfrenta. Disse que um Estado não vive do passado que, se nada for feito, o Rio Grande do Sul vai envelhecer na pobreza:
— Precisamos pensar no futuro e trabalhar para gerar riqueza, dar perspectivas a todos os gaúchos ao encontrar novos caminhos. Passadas as reformas, o Estado deixará de ser conhecido por seus problemas.
Presente ao encontro, a ex-governadora Yeda Crusius foi citada por Leite como referência, por ter iniciado o processo de ajuste fiscal, interrompido pelo governo de Tarso Genro (PT).
O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, disse que é importante entender que cada pleito eleitoral traz sua história, seu momento
—Vamos motivar e trabalhar para as eleições do próximo ano, fortalecer o PSDB. Não queremos apenas ganhar eleições, buscamos melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
A ausência de Marchezan e sua resistência em confirmar a candidatura não impediram que o vereador Moisés Barboza e o presidente estadual do PSDB, deputado Mateus Wesp, apresentassem ao presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, uma camiseta com a inscrição "Te amo Porto Alegre #Marchezan".
Participação feminina
Mais de cem mulheres do Democratas se reuniram no sábado (23) em Porto Alegre para discutir a participação feminina na política.
—Nós não queremos votos porque somos mulheres, queremos votos porque somos capazes. Não é fácil, mas é possível fazer a diferença disse a presidente do Mulher Democratas do Rio Grande do Sul, Claudinha Jardim, vereadora de Guaíba.
O presidente do DEM, Rodrigo Lorenzoni, saudou as participantes do encontro afirmando que a participação feminina deve ir além das cota de 30% exigidas por lei
—Estamos tomando uma série de medidas para que elas se sintam valorizadas em sua atuação política e capacitadas para darem a sua contribuição. Nós não queremos dividir entre homem e mulher, queremos somar para que todos trabalhem em conjunto em prol de uma sociedade melhor.