Já era madrugada na Arábia Saudita quando o presidente Jair Bolsonaro resolveu trocar o pijama pelo terno e gravata e fazer uma transmissão ao vivo para responder às novas revelações sobre o inquérito que apura a execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Pouco antes, o Jornal Nacional noticiara que, no dia em que Marielle foi assassinada, o ex-PM Élcio de Queiroz, suspeito de cometer o crime, esteve no condomínio em que Bolsonaro mora, na Barra da Tijuca. Conforme depoimento do porteiro que estava de serviço naquela tarde, segundo o inquérito, o motorista disse que ia na casa 58, de Bolsonaro. Pelo interfone, o porteiro teria falado com um homem que identificou como sendo Jair e autorizou a entrada, mas o carro foi para outra casa, a 66, de propriedade do ex-PM Ronnie Lessa, também acusado pela prática do crime.
Investigação
Bolsonaro reage com fúria a reportagem sobre morte de Marielle
"Jornal Nacional" noticiou que, no dia em que vereadora foi assassinada, acusado de cometer crime esteve no condomínio em que fica a casa do presidente. Suspeito teria dito que ia na moradia 58, de Bolsonaro, mas acabado se dirigindo a outra residência
Rosane de Oliveira
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