Foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF) o ataque feito por Jair Bolsonaro à memória do pai do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, Fernando, morte durante a ditadura militar.
— Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele — disse o presidente da República a jornalistas.
Horas depois, enquanto cortava o cabelo, Bolsonaro fez uma live no Facebook para dizer que o grupo de esquerda ao qual Fernando fazia parte matou o então estudante de Direito. Documentos da Comissão da Verdade desmentem o presidente e reafirmam que o opositor ao regime militar foi morto pelo Estado.
O governo Jair Bolsonaro trocou quatro dos sete integrantes da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que trabalha no reconhecimento de mortos e desaparecidos durante a ditadura militar. O atual presidente do grupo é o advogado Marco Vinicius Pereira de Carvalho, assessor especial da ministra Damares Alves. Os quatro novos integrantes da comissão são ligados a Bolsonaro e possuem o mesmo posicionamento político que ele.
O Justiça transformou em prisão preventiva a prisão temporária dos quatro suspeitos de hackear telefones de autoridades. Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias Santos, Suelen Priscila de Oliveira e Danilo Marques já estavam detidos desde o dia 23 de julho e, agora, a prisão não tem prazo para vencer.
O governador Eduardo Leite sancionou a lei de diretrizes orçamentárias (LDO), que prevê congelamento total de despesas para 2020. Insatisfeitos com a medida adotada pelo Piratini, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) e a Fessergs (representante os servidores do Executivo) entraram na Justiça alegando inconstitucionalidade no texto.