Convidado no final de julho para assumir a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o jornalista Paulo Fona foi surpreendido nesta terça-feira (13) com a exoneração pelo presidente Jair Bolsonaro antes de completar duas semanas no cargo.
Ele foi o terceiro a ocupar a cadeira desde que o presidente assumiu o mandato. Antes de a nomeação dele ter sido publicada no Diário Oficial da União, na semana passada, o cargo estava vago havia mais de um mês. O secretário anterior, Fernando Diniz, ficou menos de trinta dias na função.
Com larga experiência em veículos e assessorias de comunicação, Fona pretendia melhorar a relação de Bolsonaro com a imprensa.
Confira a nota encaminhada à coluna
“A decisão da minha exoneração pelo Presidente da República me pegou de surpresa. Fui convidado para assumir a Secretaria de Imprensa, alertei-os de meu histórico e minha postura profissional e a intenção de ajudar na melhoria do relacionamento com a mídia em geral. O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que não encontrei. Em todos os governos que passei de diferentes partidos - MDB, PSDB e PSB - sempre trabalhei com o objetivo de tornar a Comunicação mais ágil, eficiente e transparente e leal às propostas da gestão.
Foi assim que aprendi a trabalhar ao longo de quase quatro décadas, nos principais veículos de comunicação do país e nas secretarias de Comunicação do Distrito Federal, por duas vezes, e do Rio Grande do Sul.
Com meu pai aprendi a respeitar as pessoas e os cargos públicos que me foram confiados.
Construí minha carreira profissional com meus próprios méritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria.
Paulo Fona”