Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (9), o governador Eduardo Leite divulgou a marca gráfica de sua gestão. Compõem o desenho as letras RS e o slogan "novas façanhas" com as cores vermelho, amarelo, verde e preto. Em seus discursos, Leite repetidamente cita trecho do hino do Rio Grande do Sul e o inverte para argumentar sobre a necessidade de trazer boas iniciativas para o Estado. "Sirvam as façanhas dos outros de modelo a nossa terra", costuma repetir.
— O RS não pode estar lá fora sendo falado pela sua crise, mas, sim, pela sua capacidade de superação da crise. E é dentro dessa nossa capacidade de superação de crise que apresentamos o conceito que moverá o nosso governo. Uma marca simples, moderna, que tem a sua sustentação nesta frase de um estado que teve tantas façanhas e não pode olhar apenas para o passado, tem que ter a disposição de cumprir novas façanhas e por isso essa é a marca. Não apenas olhar para o passado. Que sirva de inspiração para o povo do Rio Grande a capacidade de Novas Façanhas — argumentou.
Sem grandes realizações para destacar durante o ato oficial de avaliação dos 100 dias de gestão, Leite comentou o que considera serem as marcas de seu governo, até aqui. A primeira ação, destacou o governador, foi a abertura de diálogo com setores e partidos com os quais o Piratini, nos quatro anos anteriores, não tinha habilidade para conversar.
— Essas questões (de carreira de servidores e de previdência estadual) terão que ser levadas adiante e insisto, serão levadas também com diálogo, que é uma grande marca desse governo. Fomos a cada um dos sindicatos. A maior parte deles me relatou que nunca havia recebido um governador nas suas sedes — disse Leite.
Em outro trecho do pronunciamento que durou 27 minutos, no Palácio Piratini, o governador disse que os 100 primeiros dias de mandato serviram para estruturar e definir os próximos passos.
— O que eu deixo claro para vocês aqui, como marca de governo nestes 100 dias, evidentemente, são momentos de estruturação das políticas, de definição das nossas estratégias — citou Leite, emendando, na sequência, o problema das dívidas herdadas na saúde.