Prestigiada pelo governador Eduardo Leite e por dois de seus antecessores, Pedro Simon e Olívio Dutra, a posse dos 55 deputados estaduais lotou o plenário, o Teatro Dante Barone e os corredores da Assembleia Legislativa. São 27 reeleitos e 28 caras novas ou que estão retornando à Assembleia.
Ficaram por conta de quatro novatos as cenas insólitas do dia – pela vestimenta ou pela quebra do protocolo.
O cantor nativista Luiz Marenco (PDT) prestou juramento usando bota, bombacha, jaqueta bordada e lenço vermelho no pescoço.
Juliano Franczak (PSD), o gaúcho da Geral, também estava de bombacha e vestia um chapéu preto.
Tenente-coronel do Exército, Luciano Zucco (PSL) foi à posse fardado, apesar de o regimento definir como traje oficial o terno e gravata ou a pilcha gaúcha. E, em vez de levantar a mão para fazer o juramento, prestou continência.
Rodrigo Maroni (Podemos) levou um gatinho embaixo do braço.
Eleito presidente, Luis Augusto Lara (PTB) prometeu levar a Assembleia para o Interior, promover debates sobre desenvolvimento e privatizações e estimular os gaúchos a doarem parte do Imposto da Renda para o Funcriança.
Mais tarde, questionado sobre as dificuldades para aprovar propostas como a mudança no plano de carreira dos professores, disse que é uma pauta do governo, não dele, e que a Assembleia não será uma simples carimbadora de projetos do Executivo.