Cotado para assumir a Secretaria de Segurança Pública do Estado no governo Eduardo Leite, o deputado eleito Luciano Zucco impõe uma condição para dirigir a pasta: quer autonomia para escolher o chefe da Polícia Civil e o comandante da Brigada Militar, além de outros órgãos vinculados à pasta.
Interlocutores do tucano já sondaram o tenente-coronel, mas ainda não foi feito o convite formal. À coluna, Zucco afirmou que sua contribuição pode ser feita na Assembleia, onde será deputado a partir do dia 1º de fevereiro.
O PSL ainda não decidiu se entra para a base do governo Leite. No ano que vem, a convite do PSL nacional, Zucco será o presidente da legenda no Rio Grande do Sul, hoje comandada por Carmen Flores.
Leite teria um motivo de natureza política – os seis votos do condomínio PSL-DEM – e outro de ordem prática para convidar Zucco: o bom trânsito no governo de Jair Bolsonaro, que poderia facilitar a liberação de verbas federais para o Estado. Caso Zucco vire secretário, sua vaga na Assembleia será assumida pelo suplente Rodrigo Lorenzoni, filho de Onyx Lorenzoni.
Nesta terça-feira (18), depois de 26 anos e 10 meses, Zucco despediu-se do Exército em solenidade no QG do Comando Militar do Sul, em Porto Alegre.
O deputado eleito emocionou-se ao lembrar do pai falecido e do irmão, ambos militares.